carta de uma menina quase louca


Venho por meio desta, comunicar a todos vocês que minhas loucuras não são contagiosas. Ninguém tão pouco consegue entendê-las. Falo besteiras o tempo todo; escuto música no último volume quando sozinha me deixam em casa. Não, não sou normal, muito menos possuo características comuns. Não sou comum, não tenho padrão. Sou muito fora do padrão mesmo. Talvez se desfilasse com sapatos altos, ou sapatilhas as pessoas olhassem com mais normalidade para mim, entretanto, elas me olham como se fosse o “sobre tom” ou até mesmo o “destoante”. Se escrevo, escrevo o errado. Se falo, falo nem necessidade. Se como… Esqueçamos essa parte.
Sou louca, sim, sou louca. Não consigo achar graça nessas piadas politicamente corretas que vocês riem sem parar. De outra forma, às vezes me pego rindo de coisas que sequer vocês entendem. Por isso que me acham louca, foi uma forma superficial de tentarem me culpar por algo que sequer querem entender. Os olhos de vocês passam rápido demais pela vida, pelas instâncias, depois eu que sou louca, por ver demais. É, talvez eu seja realmente louca.
 Enquanto 10 mil são comuns, eu sou a louca. Enquanto 10 mil não entendem nada, vou na calada da noite aprendendo tudo.
 Pois é, eu sou a louca. Sim, deixe estar.

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