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Ele não espera ninguém!

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Tá que eu sei que não sou, nem estou assim tão velha, mas já consigo ver em mim, algumas coisas desnudadas pelo tempo.  É estranho os contextos de ilusões que criamos, estranho as mentiras  que contamos para nós  mesmos, estranho como acreditamos nelas a ponto de achar que mentimos  para o outros, esquecendo- nos que não existe o mentir para o outro, mas o mentir para si duas vezes. É como se as mentiras que contamos, fossem esconderijos para sermos aceitos, para parecermos  o que em essência não somos, mas o tempo, tempo esse que não espera ninguém, se encarrega de tirar de cada mentira a solidez, uma a uma cada mentira vai sendo revelada, vai perdendo sua força, e vai nos empurrando para dentro de uma caixa, mostrando- nos  a realidade e nos convidando a sair da caixa. A vida, o passar dos dias, o tempo. Nos mostra claramente que não dá para continuarmos mentindo,  a juventude por um tempo nos permite isso, mas vemos o tempo tirar o crédito de cada uma das nossas mentiras, uma após