E Deus onde estava?
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Na madrugada de terça (29) o avião que levava o time, equipe técnica e profissionais que fariam a cobertura televisiva do jogo, caiu matando 71 pessoas.... Se tornando o acidente de maior destaque do meio esportivo, e revelando o quanto a humanidade ainda tem jeito... O País sentiu, o país chorou, dias difíceis, dias de humanidade tantas vezes esquecida estar a flor da pele.... Mas também houve quem perguntasse E DEUS ONDE ESTAVA?
Mas acho tal pergunta redundante... Deus estava onde sempre esteve PERTO... Tal pergunta me dá a sensação de colocarmos Deus contra a parede, fazendo que pareça que Ele não sabia bem o que fazia... Acho que a pergunta certa é, ONDE NÓS ESTAMOS QUANDO CATÁSTROFES ACONTECEM? E não digo no sentido físico e geográfico da coisa, digo no sentido espiritual mesmo, queremos a todo custo a resposta para a localização de Deus, mas quão perto ou distante estávamos de quem sempre está perto?
E natural nos entristecermos em situações como esta, porém o decisivo é como reagiremos a tudo.
A morte é algo interessante, e porque não dizer intrigante... Temos certeza que passaremos por ela, mas não estamos e não estaremos prontos para ela... O livro de Jó: 14. 5 diz...
“Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar além deles.”
Pois é, a morte tem dia de chegada, e o irônico é precisamos passar por ela para entendermos a VIDA, entendermos o tempo que perdemos, entendermos que muitas vezes nos cercamos de futilidades, nos apegamos ao passageiro e apagamos o que na real importância...
Vamos ganhando o mundo, ao perdermos à alma, vamos acumulando dinheiro e protelamos nossas riquezas... E ao ver o fim da vida de quem amamos descobrimos o quanto deixamos para depois o tempo que não mais volta...
Hoje o Brasil, se despede de seus filhos, entendemos um pouco do nosso hino “ VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA, NEM TEME QUEM TE ADORA A PRÓPRIA MORTE”.
Hoje esses meninos retornam ao seu lar, ao chão de suas dores e delícias, e nos ensinam que a perda não nos afasta de nossa gente, hoje famílias choram, o Brasil chora, orquestras ressoavam o quanto “mais perto queremos estar de Deus, ainda que seja a dor que nos una a ti. Pois paz e descanso seus braços dão...” A chuva se faz a personificação de nossas almas nos dizendo que nem sempre vencedores trazem medalhas, mas que “A QUEM HONRA, HONRA” (Romanos 13.7). UNICAMENTE PORQUE HONRA GERA HONRA....
Que esses meninos sejam uma voz, um grito para nos lembrar de amar quando podemos, que dias como este nos façam entender que a vida muda de lugar....
VÃO EM PAZ.... VÃO PRA DEUS....
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Obrigada por ler, Deus te abençoe grandemente