3 dias de silêncio
O mestre havia morrido, seu corpo havia sido pregado a uma cruz de madeira ele foi torturado, agredido, sofreu açoites. Seu sangue havia sido derramado e agora Ele estava lívido, frio e sem vida... o que antes eram sábias palavras ou o burburinho que sua presença trazia foi substituído por silêncio, não um silêncio qualquer, mas o silêncio que estremece a alma e revela quão nobre era conviver e partilhar com Ele. Um silêncio que amedronta, desorienta e angústia... e foi assim por 3 longos dias... Tenho aprendido no silêncio e em silêncio coisas que quaisquer palavras já conhecidas ou imagináveis pela humanidade podem revelar, transcrever ou traduzir... A primeira delas é que não nos acostumamos a ele, por mais que tentemos o silêncio sempre será como o monstro debaixo da cama ou o bicho papão da música de ninar ele sempre irá nos amedrontar, poderemos até seguir fingindo não temer mas o conhecimento que noss...